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Autoconhecimento para enriquecer: 3 passos para ações mais prósperas

08 de abr. de 2020

Por: Heloísa Capelas

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Você sabia que a falta de Autoconhecimento pesa em diversos aspectos da sua vida, inclusive no seu bolso? Sim, é a mais pura verdade: as pessoas prósperas e bem-sucedidas no aspecto financeiro costumam ter bastante clareza quanto aos próprios comportamentos e crenças relacionadas ao dinheiro. Tanto que, por isso, tornaram-se capazes de gerar, acumular e gerenciar as próprias riquezas.

Mas a grande questão aqui é: você consegue imaginar por que isso acontece? Digo, qual é a relação entre a autoconsciência e a capacidade de enriquecer ou de perder dinheiro?

Se isso ainda não está claro para você, sugiro que leia este artigo até o fim, porque eu vou lhe ensinar como adotar comportamentos mais prósperos em apenas 3 passos. Vamos lá?

 

Em primeiro lugar, reconheça o que você pensa sobre dinheiro

Como sugerem o título e a introdução deste artigo, Autoconhecimento é palavra de ordem para quem quer enriquecer. Mas, antes de continuar, eu preciso lhe explicar que enriquecer não significa apenas ganhar mais dinheiro. O dinheiro é, sim, peça fundamental na nossa organização e desempenha importante papel dentro de uma sociedade: ele é responsável por ligar, relacionar e estimular as pessoas a fazerem uso de sua capacidade gregária.

Ainda assim, acumular dinheiro não é o único parâmetro de prosperidade. Ou seja, eu me torno rica quando adoto comportamentos que me permitem ganhar mais: mais saúde, mais amor, mais trabalho, mais relações positivas, mais felicidade, mais plenitude, enfim, mais daquilo que eu realmente desejo para minha vida. E eu me torno ainda mais rica quando sou capaz de manter aquilo que já ganhei! E veja que interessante: o dinheiro acaba sendo uma consequência da minha riqueza, quer dizer, não é claro que eu vou ganhar mais dinheiro (ou fazer melhor uso do meu dinheiro) se estivermais saudável, amorosa, comprometida, feliz e plena?

Certo, agora focando especificamente na moeda, o que você precisa saber é: aquilo que pensa sobre dinheiro é aquilo que terá e obterá sobre o dinheiro. Em outras palavras, aquilo que acreditamos sobre o dinheiro determina como vamos nos comportar sobre o dinheiro; logo, nossas crenças é que limitam ou corroboram nossa capacidade de alcançar prosperidade e abundância.

Costumo dizer que ninguém nasce pronto para ser rico; nós enriquecemos (ou não) de acordo com a nossa postura, nossa abertura, nosso posicionamento interno – e isso tem tudo a ver com nossas emoções, sentimentos e pensamentos.

Por exemplo, quem nunca pensou e sentiu:

“Minha vida é trabalhar, mas o dinheiro nunca é o suficiente”;
“Com dinheiro resolveria todos os meus problemas”; ou
“Preciso economizar ao máximo?”

Essas crenças, aparentemente tão corriqueiras, podem mostrar exatamente tudo o que tem atravancado seu crescimento pessoal como um todo, inclusive o financeiro. Isso tudo são paradigmas que ficam enraizados dentro de nós e condicionam nosso comportamento.

De maneira geral, aquilo que você aprendeu sobre dinheiro quando criança continua aí, dentro de você. E, de um jeito ou de outro, esse aprendizado infantil repercute na sua vida adulta. Então, se você teve pais muito consumistas, por exemplo, é possível que tenha se tornado igualmente um adulto consumista; ou, ao contrário, um adulto que preza pela economia a qualquer custo, tendo se tornado praticamente um avarento.

Seja como for, em ambos os casos, o que você está fazendo é se mantendo fiel a um mesmo aprendizado infantil. Então, é preciso que tenha consciência do que aprendeu e de como isso atinge sua vida hoje. Essa autoconsciência lhe dará a oportunidade de perceber como seus pensamentos te levam sempre naquela direção – seja “vou consumir compulsivamente”, seja “vou guardar tudo”. E, aí sim, você terá maiores chances e probabilidades de modificar seus pensamentos pra que te sustentem na direção que realmente deseja seguir, não aquela que está programada desde sua infância.

 

Em segundo lugar, identifique como essas crenças afetam a sua vida

O Autoconhecimento é peça fundamental para que isso se concretize. Quando a pessoa se conhece profundamente, ela é capaz de identificar quais são suas crenças limitantes e, também, quais comportamentos e consequências essas crenças têm causado. E, então, ela se torna capaz de modificá-las. É isso, essa capacidade de conhecer a si mesmo, que traz o equilíbrio.

Em qualquer campo da vida, decisões e ações realizadas com base no que dizem tanto o intelecto, como o emocional, fazem toda a diferença para que se alcance o sucesso. Se seguirmos só o emocional – “estou chateado e, sempre que me sinto assim, faço compras para me sentir melhor” – ou só o intelectual – “vou me privar de tudo o que for possível para que possa juntar dinheiro e investir num futuro melhor” –, estaremos nos mantendo comprometidos com comportamentos aprendidos e que, invariavelmente, causam prejuízos às nossas vidas.

Então, antes de tomar uma decisão impulsiva, sempre vale a pena se questionar: por que estou escolhendo isso? Com quem e como aprendi a fazer essa escolha? O que ela me traz de bom e de ruim? Vale a pena? Essa mera reflexão pode evitar, por exemplo, a culpa. Nos exemplos acima, as pessoas podem deixar de gastar ou economizar compulsivamente ao perceber os reais efeitos que esses comportamentos lhes causam.

 

Em terceiro lugar, determine o que você pode fazer para mudar

A boa saúde financeira que nos possibilita consumir mais é apenas um dos muitos aspectos que nos trazem felicidade, mas não é o único. Ser uma pessoa próspera, como disse há pouco, é consequência de uma série de comportamentos e, ao mesmo tempo, tem vários desdobramentos.

Prosperidade é muito mais que “saúde e dinheiro no bolso”, do que poder comprar e gastar o quanto se quer. Trata-se de algo que nos envolve por inteiro e que não existe num único lugar ou para uma única pessoa. Prosperidade envolve você e seu entorno, e tem tudo a ver com amor-próprio. Eu não posso me amar se eu não for próspera.

Se eu não for próspera de compaixão comigo, de compreensão pela minha história, se eu não conseguir me entregar a mim mesma, reconhecer os meus pontos fortes e meus pontos fracos, se eu não for capaz de viver a prosperidade do amor dentro de mim. Esses são os comportamentos que geram a prosperidade, inclusive a financeira.

Mas para que, afinal, tanta gente deseja ter dinheiro e por que tantos associam o poder aquisitivo à felicidade? O dinheiro nos possibilita investir, adquirir, proporcionar, a nós mesmos e ao nosso entorno, experiências únicas. Mas essas experiências e presentes só se traduzem em felicidade para quem está realmente aberto e preparado para vivenciar a prosperidade e o amor-próprio – do contrário, poderão significar fardos, não alegrias. Esse é também o motivo de tanta gente boicotar o próprio sucesso financeiro.

Vale dizer também que o dinheiro está relacionado ao “autovalor”, ao TER valer mais que o SER. Precisamos aprender que ter dinheiro significa conquistar uma qualidade de vida extraordinária, não pelo que podemos comprar, mas por tudo o que poderemos desfrutar. Além disso, é necessário compreender que ter ambição não é algo negativo, pois significa o desejo de buscar e alcançar sempre mais (ao contrário da ganância).

Em suma, a minha defesa é que, quanto maior a sua autoconsciência, maiores serão suas chances de desenvolver comportamentos prósperos e enriquecedores. Afinal, depois de perceber, por exemplo, que acredita que dinheiro é sujo; que sente culpa por ter mais dinheiro que sua família ou seus amigos; que tem inveja das pessoas que têm mais que você; enfim, depois de constatar o que, de verdade, você acredita sobre dinheiro, saberá o quanto esse pensamento afetou sua vida até aqui; daí, será sua escolha trocar esta crença por outra, mais positiva e próspera… Aliás, eu diria:

Libertadora!

Não há nada melhor que se livrar das amarras do passado que, inconscientemente, aprisionam nosso sucesso e nossa capacidade de sermos cada dia melhores. Esta é a proposta do meu curso Dinheiro e Vida!

Vamos juntos? Vou torcer pelo seu sucesso financeiro!

 

Vamos crescer jun
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